Pelourinho
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de gaiola, com soco quadrangular de dois degraus e fuste octogonal.
Categoria |
Monumento |
Descrição |
Fragmento de pelourinho, em cantaria de granito, composto por soco quadrangular, de dois degraus e fuste octogonal. |
Acessos |
EN 16 - Cruzamento de Castelo Bom, à entrada (fuste); na Rua Direita, no Adro da Igreja (soco) |
Protecção |
IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto, nº 23 122, DG, 1ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Grau |
3 |
Enquadramento |
Urbano, integrado em estrutura de habitação (fuste) e nos degraus de acesso à igreja, o soco. |
Descrição Complementar |
Utilização Inicial |
Político-administrativa: pelourinho / Judicial: pelourinho (concelho régio) |
Utilização Actual |
Marco histórico-cultural: fragmentos de pelourinho |
Propriedade |
Privada: pessoa singular / Privada: Igreja Católica |
Afectação |
Sem afectação |
Época Construção |
Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor |
Desconhecido. |
Cronologia |
Séc. 12 - Provável concessão de carta de foral ou carta de povoação por D. Afonso VIII de Leão; 1296 - concessão de carta de foral por D. Dinis; 1297 - incorporação no reino de Portugal; 151O - renovação da carta de foral por D. Manuel, incluindo no seu termo as seguintes freguesias: Freineda, Naves, São Pedro de Rio Seco e Vilar Formoso; provável construção do pelourinho, no Largo da Igreja; 1758, 22 Abril - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação, com 96 vizinhos, é do rei, tendo como alcaide-mor o Visconde de Ponte de Lima; tem juiz ordinário, 2 vereaodres, um procurador, escrivão da câmara e 2 tabeliães; 1834 - extinção do concelho e sua integração no município de Almeida; séc. 19, meados - período hipotético de desmantelamento do pelourinho e reaproveitamento de alguns dos seus fragmentos em construções particulares; segundo a tradição local parte do fuste da coluna foi reaproveitado como pilar do balcão alpendrado da casa do Sr. Lourenço; restaria ainda parte do tecto da gaiola (F. K. Amaral e J. A. Silva), mas cujo paradeiro se desconhece, e parte do soco (MALAFAIA). |
Características Particulares |
Pelourinho, cujos fragmentos remanescentes, soco e fuste, se encontram espalhados na freguesia, com o primeiro integrado nos degraus da igreja e o fuste a sustentar o alpendre de casa particular. |
Dados Técnicos |
Sistema estrutural portante. |
Materiais |
Fragmentos em cantaria de granito. |
Bibliografia |
AMARAL, Francisco Keil do e Silva, José Antunes, Plano de Salvaguarda de Castelo Bom, Lisboa, 1987; BARROCO, Manuel Joaquim, Panoramas do Distrito da Guarda, Guarda, 1978; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997. |
Documentação Gráfica |
Documentação Fotográfica |
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa |
DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 10, n.º 214, fl. 1379-1388) |
Intervenção Realizada |
Nada a assinalar. |
Observações |
Autor e Data |
Margarida Conceição 1992 |